- 1ª temporada

Com uma forte base de suporte – o criador da série é Josh Schwartz, o responsável pelo mega sucesso televisivo “The O.C – Na Terra dos Ricos” e o principal produtor-executivo é McG, o arquitecto das adaptações cinematográficas de “Charlie’s Angels” – “Chuck” acaba mesmo por ir buscar para si próprio os pontos fortes das experiências dos seus autores: as personagens irresistíveis e amorosas de Schwartz, as sequências de acção assumidamente fictícias e ilusórias, mas muito bem trabalhadas de McG e as composições musicais adequadas na perfeição a cada momento de ambos. Com uma temporada conjecturada para vinte e dois episódios, mas que acabou por ser restringida a treze, devido à malfadada mas necessária greve dos guionistas norte-americanos, “Chuck” consegue mesmo assim catapultar o espectador para uma época com cabeça, tronco e membros. Sem se levar a sério, “Chuck” sabe que é essa a sua maior virtude: ser sexy, despretensiosa, sem almejar prémios ou galardões, apenas gargalhadas honestas, um sentimento especial pelas personagens e o desejo de ver Chuck e Sarah juntos no final, dê por onde der. É que nem o guião de alguns episódios – com one-liners e outras referências a "Casablanca" - tenta esconder que a paixão destes dois está para a televisão, como a de Rick Blaine e Ilsa esteve para o cinema.
É verdade que tudo isto não invalida uma premissa idiota e um encadeamento de situações no mínimo risível. No entanto, a inteligência humorística e afectiva da série, aliada à química irrepreensível entre personagens, faz com que “Chuck” acabe por ser quarenta minutos do mais puro escape lúdico ao quotidiano de qualquer um de nós. E se Zachary Levi é o rapazinho de sonho de qualquer telespectadora, daqueles que se levavam num piscar de olhos para o altar, já Yvonne Strahovski – que surgiu do nada, directamente da Austrália, num casting improvisado em Quicktime - e Sarah Lancaster ("What About Brian") fazem as delícias aos olhos dos “Chuckólicos” deste planeta. Caramba, até a Rachel Bilson dá uma perninha lá pelo meio. Em suma, “Chuck” é entretenimento leve, veloz, descontraído e folião. Haverá elogio maior do que esse?
Fonte
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